Foi isto mesmo que hoje pensei e pedi em silêncio, só no meu coração: Fotografa-me!
Foi isto mesmo que hoje pensei e pedi em silêncio, só no meu coração: Fotografa-me!
Muita gente ainda conserva a mesma ideia que eu acerca destas novas redes sociais.
Uma multidão já cedeu mas eu ainda estou a 10% porque a isso fui obrigada.
Uma amiga que só me manda recados do Facebook, fez com que eu me inscrevesse num jogo da quinta que existe lá no dito cujo. Sendo dada a hortas e animais, lá fui mas desisti. Não tenho tempo para aquelas hortaliças virtuais e animais tipo avatar.
Se quero saber da amiga tenho que entrar lá na rede porque ela se deixou de mensagens por e-mail. Diz que não tem mais tempo para isso.
Vou, e logo vejo quantas causas abraça, quantos sites assina, quantos seguidores tem, para quantos amigos escreve, que tipo de recados envia, a quantos blogues vai, quantos mais segue, etc. Enfim, tudo que faz na Internet.
É pior que andar pela casa das vizinhas a fofocar. Tudo exposto!
Viva!!!!!!... todo mundo lê e quem se achar dono do recado, responde.
É bom? É mau? Sei lá!!!!!
Que se podem encontrar muitos tarados e taradas, gente perversa... Disso ninguém duvida!
Que se pode arranjar um montão de chatices? Claro!!!!
Há quem diga que é muito mau mas, também, há quem comente que através disso encontrou e fez boas amizades, saiu da fossa, viajou, namorou, até casou.
Ora bem!!!!!
Será que depende da sorte de cada um?
Posto este preâmbulo, o facto é que, eu e a minha amiga, dantes nos escrevíamos quase diariamente. Hoje, é raro!
Eu acabo não sabendo nada de concreto sobre ela e ela de mim. Parece tudo à pressa, um pouco no ar, distante. Quase virou obrigação!?!?
Passa tanto tempo entre mensagens que nos esquecemos dos pormenores e olvidamos os problemas de cada uma.
Perdeu-se a brincadeira, a conversa gostosa diária, a troca de ideias; e não dá para aguardar por um conselho num momento de atrapalhação.
Sei lá quando é que ela vai abrir a mensagem com o meu pedido?
Se vem um correiozinho pelas vias normais (ou antigas???), pelo correio do Windows, já nenhuma de nós se lembra do que contou semanas atrás. Então, a gente fica a repetir-se e, quando relembra algo, pensa logo que nem vale a pena escrever muito, estamos apenas a perder tempo.
Foi só um fogacho antigo e passará depressa. Corta!!!!
E tanto cortamos aqui e ali que nem reparamos que cortamos, sim, mas é na vida, na amizade, no amor.
Outros que me acharam pelo Facebook, disseram-me que é muito bom para se encontrarem amigos perdidos. Bom para quê?
Que foi que mudou? Tudo!!!!!
Perdeu-se o conceito de verdadeiro amigo, o ombro para chorar e as palavras amigas que nos consolavam.
Em vez do antigo telegrama, hoje manda-se um recadinho pelo Facebook e já está. Um ramo de flores também pode, sabia? hahaha
E sabem que mais? Já tentei fazer amigos novos pelo dito Facebook; acabei perdendo todos para a pressa dos recados.
Eles não desistem do famigerado esquema das redes sociais; é um vício e gostam assim. Eu detesto!!!!!
Ninguém mais quer o sossego do Outlook ou do Windows Live Mail, para escrever uma longa mensagem, descansadamente.
Ninguém mais quer parar para lembrar as conversas com determinada amiga, do que se queixa, como se relaciona com a família, quais são os últimos motivos de orgulho e alegria, os animais que tem e as suas gracinhas, filhos, netos, viagens (dessas, manda fotos com uma pequena descrição ou manda ver no álbum dela).
Ninguém acha mais jeito em consolar os amigos porque ninguém sabe ao certo como vivem nem que problemas enfrentam. Nem querem!
Perdeu-se a qualidade em prol da quantidade.
É fixe ter 500 milhões de pretensos amigos, (alguns a gente nem sabe como é que foram lá parar), e outros tantos milhões de seguidores.
Seguidores? Jesus Cristo tinha imensos e veja como acabou: crucificado!
É realmente espectacular ter dezenas de amigos e seguidores! Faz-me lembrar os apóstolos com a multidão atrás.
Mas a multidão que seguia um apóstolo queria escutar-lhe a palavra. Hoje, ninguém quer nem sabe ouvir mais nada. Não param para pensar!
Aliás, não param para pensar, escutar ou ler. É tudo na corrida! Mas de que tanto correm? Será deles mesmos?
Para que é a pressa? Há fogo? Só se for nas suas cabeças porque, hoje, tanto adultos como crianças se queixam da falta de atenção e tempo.
E que tal trocar essa corrida desenfreada por uns momentos de calma e concentração?
Sobre as consequências nefastas exercidas por este tipo de vivência, em relação aos amigos e à própria família, que tal um pouco de meditação ?
Sentem-se superiores na quantidade, em detrimento da qualidade seja lá do que for?
Acham, realmente, que esse caminho encomprida a vida e acrescenta horas às 24 de cada dia?
Que ilusão!!!!!
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27/08/2010
Laura B. Martins
Mas... Ser poeta não é apenas saber rimar.
Ser poeta não é uma desculpa, é um modo de ver e estar na vida!
É saber fugir para dentro de nós, amar-nos profundamente porquanto apreciamos a nossa companhia.
É elevar os próprios sentimentos transformando em rosas o lixo que nos cerca.
É fechar os olhos e abri-los noutra dimensão!
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Laura B. Martins
Sabem.....
Ser diferente não implica ser melhor ou pior do que os outros, mas sim e unicamente: ser diferente por sentir e pensar diferente.
E não pensem que é bom, não!
Temos uma vida horrível até compreendermos que somos diferentes. Sofremos durante anos e anos até entendermos isso.
Pensamos ser horríveis, os piores do mundo, estar sempre fora do contexto, os outros é que têm razão e, se calhar, nós é que estamos errados porque todo mundo age diferente de nós, etc. etc. Um horror de vida!
O pior é todo o mundo se unir para nos forçar a acreditar que somos péssimos!!!!!!
Um dia... um dia a gente apercebe-se que ser demasiado sensível não é defeito mas, também, como virtude não funciona; só traz desgostos e mau estar, além de acarretar muito sofrimento.
No fundo sabemos estar correctos e certos mas... e os outros? Como conviver com eles?
Ser diferente também pode notar-se noutras coisas, tais como gostar de fazer tudo bem feito e não entender o porquê dos outros fazerem mal e a correr. Dá o mesmo trabalho fazer bem ou fazer mal, não é? Mais tarde não precisamos emendar nem confrontar-nos com as asneiras! Odiaríamos isso!
Exigimos demasiado de nós próprios, acreditem! Verdade que também exigimos deles!?!?...
Somos apelidados de perfeccionistas - dito com uma pontinha de desdém, como se gostar de fazer bem fosse defeito e precisássemos ser excluídos da sociedade por causa disso.
Viram-nos as costas encolhendo os ombros! Chamam-nos parvos, entre dentes. Não tão entre dentes que a gente não oiça ou se aperceba do enfado.
Somos apelidados de chatos porque odiamos coisas mal feitas e desleixadas. Dizem-nos isso com um ar de quem não entende porque é que somos assim, defeituosos... exigentes. (Ser exigente, para eles também é defeito, note-se!)
Ser diferente também é gostar muito de animais. Nesse campo também tem um montão de gente que não entende.
Animais............. são somente animais e pronto!
Alguns matam-se e comem-se. Outros treinam-se para se exibirem e ganhar dinheiro com isso. Muitos podem ser infernizados, perseguidos e dizimados porque se estipulou terem algo valioso (peles, órgãos para amuletos, ossos para afrodisíacos, etc.). A maior parte usa-se como brinquedo e até podem ser depois largados por aí... mesmo na lixeira, mas nunca, nunca, são tidos como animais cuja inteligência e vivência é diferente da nossa, porque é básica, primitiva, intuitiva e assenta em hierarquias respeitadas (coisa incapaz de funcionar nos humanos). Até a Lei lhes concedeu uma cartilha de Direitos dos Animais mas não funciona. E os tais outros não querem saber nem entendem porque o diferente se preocupa tanto.
Não falar igual a eles significa ser abaixo deles. Daí, ser classe inferior(!?) Pode ser usada sem receios nem piedade!!!!!!
É como nos filmes de ficção científica ou nos livros de George Orwell. Eu acho nisto tudo um certo ar de Kafka, mas eu tinha que ser diferente, claro.
Ser diferente, também tem a ver com o facto de não gostar de falar por falar, dizer baboseiras ou usar e abusar das piadas. O que é demais enjoa! Acaba por perder credibilidade e seriedade, quem assim se comporta.
Os diferentes como nós não gostam de falar com esse tipo de gente; receiam estar a malhar em ferro frio e irritam-se, só desejam partir para bem longe.
Tudo tem um tempo certo e numa conversa séria não cabem piadinhas absurdas, próprias de quem não consegue discernir, interiorizar, nem opinar algo valioso para o assunto; então brinca, na vã tentativa de distrair-nos do fulcro da questão.
Os diferentes como nós precisam que lhes dêem atenção, sob pena de se desligarem completa e totalmente de quem os rodeia.
Os diferentes como nós também... também... também...
Afinal, ser diferente, para mim é ter a sensibilidade à flor da pele, compadecer-se de tudo e todos, tentar ajudar e sofrer durante uma vida inteira por ser assim: a maior parte dos dias com lágrimas nos olhos, coração apertado, sensação de inutilidade e impotência perante um mundo intrinsecamente mau e desleixado!
Quem quiser pode juntar-se a mim porque só hoje entendi: ser diferente não é defeito meu.......... MAS DELES!
Ainda vou a tempo de ser feliz?
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4/08/2004
Laura B. Martins
São 23,40 da noite de Natal do ano de 2006.
Por aqui estou, só, frente a esta tela a quem dirijo palavras, num eterno monólogo.
O que digito no teclado logo me aparece na frente, e assim julgo estar a conversar.
São as ilusões duma alma solitária a quem a vida enganou e os anos trataram de acomodar.
É um destino tolo e árido, mas não necessariamente mau. Há piores!
Não tenho fome, nem sede, nem frio... Há piores!
Amanhã tratarei duma boa, variada e até rica alimentação que estará presente na mesa do almoço. É... há destinos piores!
Escrevo para quem me entende e, quem sabe, até me acompanha nestas horas; embora num lugar distante - alguns amigos. A vida é assim!
Que o pai Natal traga, aos outros, muitos presentes nesta noite fria de Natal.
Irei deitar-me lá pela madrugada, quando cair de sono e puder dormir sem pensar, vencida pelo cansaço.
Boa noite, para quem passou as 12 badaladas quase sem dar por elas.
Também eu não daria, sem o sino da igreja a lembrar-me.
Já é um novo dia - o Dia de Natal do Ano 2006.
Soaram as badaladas - nasceu o Menino! Aleluia!!!!!!!!!!!
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2006
Laura B. Martins
Anna Veronica Mautner @ -
amautner@uol.com.br http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq2701200501.htm
Há tempo (põe tempo nisso) namoro a ideia de parar de tingir meus cabelos. No fim do ano decidi. Já pensando nisso, há mais de dez anos, troquei a tinta por colorante, imaginando que, quando o dia chegasse, o colorido fosse se esvaindo, deixando o branco ou o grisalho emergir naturalmente.
Pensava eu tratar-se de uma decisão de foro íntimo. Mas que nada! Não ouvi nenhuma palavra de apoio nem da família, nem de amigos, nem de conhecidos: "Você não pode!". "Não combina!". "Grisalho não é jovial!". "Branco põe para baixo!". Na minha santa ingenuidade, não atinava que estava afrontando um tabu. Entendi que a mulher não pode ser grisalha, mas no homem isso é charme e distinção. Existem brancos azulados, bem tratados, que inspiram respeito e até veneração. São os da matriarca, da veneranda chefe de família que ostenta um poder, mas não os da sexualidade.
Exibir os cabelos grisalhos é ostentar a fêmea morta no corpo vivo de uma mulher: é tabu
A questão não está apenas em "aparentar idade" - há quem defenda as rugas. Mas a transformação natural dos cabelos com a idade é uma afronta. Não chega a ser crime, mas senti que estava perto de cometer uma transgressão. Um homem - inteligente e humanista- chegou a enunciar, com todas as letras, que mulher não pode deixar de pintar os cabelos. "Põe uma hena", disse ele. E eu aqui pergunto a mim e a você: por quê?
Olhando a minha volta, só vejo cabelos tintos. É bem verdade que meu círculo de amizades inclui poucas figuras estilo "vovozinha". Minhas amigas são profissionais, além de mães e avós. Conheço algumas excepções, mas elas chamam mais atenção e atraem mais comentários desairosos do que uma "vamp". Escrevo esta coluna em 22 de janeiro. Veraneando à beira-mar desde 23 de dezembro, estou com os cabelos descolorados, de um jeito desgrenhado, caminhando para o grisalho e, portanto, a caminho de uma auto-exclusão social. Trata-se de uma condenação cruel. Podemos envelhecer, mas não tentar nem disfarçar é descaso.
Ostentar a fêmea morta no corpo vivo de uma mulher é tabu. Os homens grisalhos são charmosos, enquanto as mulheres grisalhas parecem lembrar alguma coisa da qual todos queremos esquecer. O cabelo grisalho parece remeter a alguma "cena temida" que conhecemos, mas não queremos rever.
Um colega baiano com o qual eu comentava minha desdita me contou um ditado local. Segundo ele, pêlos pubianos grisalhos, lá no sertão, eram o primeiro sinal de impotência senil.
A voz desse povo pode ser aquela que está me forçando a continuar a tingir os cabelos. Lembrei-me ainda do livro "Amêndoa", da autora muçulmana Nejdma, no qual a personagem principal relata sua dificuldade ao reencontrar um antigo amante. Dizia ela que o que mais a amedrontava em voltar para a cama com ele, 30 anos depois, era sua púbis esbranquiçada e rala. Será que vale para nós também? O grisalho é, sem dúvida, um movimento entre a cor e o branco. Ostentar o grisalho seria uma confissão de deserotização? Mas e o grisalho na cabeça do homem, por que pode? Tenho muitas questões e poucas certezas.
Continuando a pensar, parece-me pouco frequente (se é que existe) a imagem de uma púbis envelhecida na iconografia universal. Na pornografia é claro que não há, mas nem nas belas-artes me lembro de ter visto - e na história da humanidade a maioria dos pintores é de homem. Não tenho respostas, aceito contribuições. Dentro de dois dias tingirei meus cabelos. Se a cena é temida, abdico de agredir meus semelhantes com a minha presença.
A experiência foi válida. Conheci na pele o que é pretender quebrar um tabu e, ao mesmo tempo, conheci um tabu que eu não sabia que existia.
ANNA VERONICA MAUTNER é psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e autora de "Cotidiano nas Entrelinhas" (ed. Ágora).
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São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 2005
Anna Veronica Mautner @ -
amautner@uol.com.br http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq2701200501.htm
NOTA:
Este texto foi-me repassado por uma amiga.
Respondi para a autora o seguinte, a meu respeito:
A feminilidade não é branca - mas os meus cabelos são de prata!
Foto aos 42 anos - Anúncio para farmácias
Olá, Anna Veronica Mautner.
Esta sua crónica foi-me transmitida por uma amiga da Internet.
Gostei de ler, sim senhor, mas a realidade é que, como pode ver, sou uma portuguesa bem disposta e de cabelos grisalhos.
Em Portugal costumamos dizer «cabelo sal e pimenta».
Começou por uma madeixa branca, mesmo na testa que parecia pintada.
Foi-se espalhando... e jamais pintei os meus cabelos.
O meu marido também tem o dele assim, sal e pimenta.
Nunca achei que valesse a pena enganar alguém, nem o mundo, nem a mim mesma.
Sou assim e pronto.
Eu mesma corto e arranjo o meu cabelo. Há mais de 30 anos que não piso num cabeleireiro.
Não me sinto diminuída por causa da cor dos cabelos e faço bom uso dos penteados que sei executar.
Quando o cabelo ficou mais branco, o que fiz foi evitar usar nas roupas e calçado as cores castanhas; passei aos tons de cinza que me ficam agora melhor.
Uso e abuso dos vermelhos e cor de vinho ou beringela porque ligam com o tom dos cabelos.
Pronto, era só isto que lhe queria dizer.
Por altura dos meus 42 anos, em que eu fazia alguns anúncios para revistas e TV, era sempre contratada para papéis de antes da pintura dos cabelos e para papéis de mulher de meia idade por causa de os usar sem pintura alguma.
Após os «castings», eu ganhava tudo porque as agências só encontravam mulheres da minha idade com cabelos pintados. Tinha imensa graça. Quando queriam alguém com cabelos sal e pimenta e ar jovial, lá ia eu.
Perdi um anúncio muitíssimo bem pago porque era preciso pintar o cabelo para filmar o «antes e depois» das tintas.
Recusei e disse-lhes que não havia dinheiro que pagasse a prata dos meus cabelos naturais. hihihihihihi
Ficaram de boca aberta!
Cumprimentos e pode visitar os meus 20 blogs, se assim o desejar.
Terei muito gosto em ver por lá os seus comentários.
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25/04/2005
Laura B. Martins
http://almasdemulheres.blogs.sapo.pt
É verdade!
Deus nos fez mulheres, mães e, por isso mesmo, com enormes responsabilidades.
No entanto, as mulheres teimam em não querer saber disso e a mania da emancipação atacou de grande e fez também grandes estragos em nós. Levará muitos anos até conseguirmos entender que a liberdade conquistada já ninguém nos retira e podemos, enfim, voltar a ser mulheres em toda a acepção da palavra: sem cigarro ao canto da boca, palavrão à boca cheia e gestos masculinizados, que só nos ficam mal e a nada conduzem.
- O cigarro faz mal à saúde e passa-nos uma etiqueta de patetas, agora que os homens andam a tentar deixar de fumar e a informação sobre os seus malefícios é cada dia maior, (para não falar no mal que faz às crianças, antes e depois de nascidas, enquanto as mães lhes mandam fumo para a cara e pulmões). O fumo permanece horas e horas num local onde alguém esteve a fumar, mesmo que pensemos o contrário. Todos são lesados: fumadores activos e passivos.
- O palavrão só faz com que os homens deixem de nos respeitar (era linguagem proibida desde que uma senhora estivesse presente; noutros tempos, claro. Os homens sempre os disseram).
- Os modos masculinizados não servem a ninguém e os homens deixam de nos considerar como mais frágeis fisicamente. Afinal, sempre era um trunfo que tínhamos, não? Parece mais uma patetice perdê-lo.
Daí vêm atitudes impróprias como hoje assistimos e já não querem levar-nos as compras, nem ceder-nos a cadeirinha para sentarmos o «sim-senhor» e descansar as pernas daqueles malfadados saltos altos. rsssssss).
O que ganhámos? Nada!!!!!!!
Mas pela parte que me toca, não fumo, digo alguns palavrões apenas em voz baixa, não tenho gestos masculinizados e prezo muito a minha condição de mulher com saltos altos e saia justa, sem achar que isso me faça menos forte interior e intelectualmente.
Ah! E apesar de não ser loira, odeio as piadas da «loira burra».
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25/02/2006
Laura B. Martins
E com esta homenagem póstuma ao meu amigo de 4 patas - KIMBA,
que viveu comigo 10 inesquecíveis anos, de 07/02/1991 a 17/05/2001.
dou início ao meu Blog pessoal.
Laura