É verdade!
Deus nos fez mulheres, mães e, por isso mesmo, com enormes responsabilidades.
No entanto, as mulheres teimam em não querer saber disso e a mania da emancipação atacou de grande e fez também grandes estragos em nós. Levará muitos anos até conseguirmos entender que a liberdade conquistada já ninguém nos retira e podemos, enfim, voltar a ser mulheres em toda a acepção da palavra: sem cigarro ao canto da boca, palavrão à boca cheia e gestos masculinizados, que só nos ficam mal e a nada conduzem.
- O cigarro faz mal à saúde e passa-nos uma etiqueta de patetas, agora que os homens andam a tentar deixar de fumar e a informação sobre os seus malefícios é cada dia maior, (para não falar no mal que faz às crianças, antes e depois de nascidas, enquanto as mães lhes mandam fumo para a cara e pulmões). O fumo permanece horas e horas num local onde alguém esteve a fumar, mesmo que pensemos o contrário. Todos são lesados: fumadores activos e passivos.
- O palavrão só faz com que os homens deixem de nos respeitar (era linguagem proibida desde que uma senhora estivesse presente; noutros tempos, claro. Os homens sempre os disseram).
- Os modos masculinizados não servem a ninguém e os homens deixam de nos considerar como mais frágeis fisicamente. Afinal, sempre era um trunfo que tínhamos, não? Parece mais uma patetice perdê-lo.
Daí vêm atitudes impróprias como hoje assistimos e já não querem levar-nos as compras, nem ceder-nos a cadeirinha para sentarmos o «sim-senhor» e descansar as pernas daqueles malfadados saltos altos. rsssssss).
O que ganhámos? Nada!!!!!!!
Mas pela parte que me toca, não fumo, digo alguns palavrões apenas em voz baixa, não tenho gestos masculinizados e prezo muito a minha condição de mulher com saltos altos e saia justa, sem achar que isso me faça menos forte interior e intelectualmente.
Ah! E apesar de não ser loira, odeio as piadas da «loira burra».
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25/02/2006
Laura B. Martins