Dê a quem você ama: Asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar! (Dalai Lama)

15
Abr 14
publicado por LauraBM às 23:21
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10
Jan 14

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia!
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma!
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(Marina Colassanti)

publicado por LauraBM às 23:38
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22
Jan 13

 

No mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo. Era um bate-papo com uma plateia composta de umas 250 mulheres  de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi. Foi um momento inesquecível...  A plateia inteira fez um 'oooohh' de descrédito. Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reacção calorosa da mulherada foi o facto de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'

 

Onde, não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquéctico chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo. Acho óptimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas. Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas, mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se 'mudança'.

De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas. Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.

Mudança, o que vem a ser tal coisa? Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu. Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu. Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional. Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.

Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face. Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar. “Olhe-se no espelho..."

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- Lya Luft -

publicado por LauraBM às 00:00
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22
Jan 12

De vez em quando, a gente fica mesmo para baixo, seja pela lei da gravidade ou pela gravidade de uma situação... E, quem sabe ainda, com uma ajudinha de alguém, não é?!

Fazer o quê????...

 

Se chorar resolve o seu problema, siga  em frente.

Ninguém discute que carinho de pessoa amada é o melhor dos remédios: cura até morto de fome.

Agora, quanto a ficar se lamentando, tome cuidado. A maioria das pessoas não sabe lidar com o próprio problema, mas se propõe, generosamente, a resolver o dos outros.

Além do mais, de maus conselheiros e de aconselhados a terra está lotada... Tanto em cima como por baixo..... rssssss.

 

Não se dê por vencido e ASSUMA UMA ATITUDE

 

Para combater a lei da gravidade, você tem que desafiar o tempo e fazer movimento contrário, como disse Newton: a toda ação corresponde uma reação de força igual e contrária.

(Será que é isso mesmo?)... Então, vai ter que malhar, pedalar, correr e, se a preguiça for muita:

UM, DOIS, TRÊS, E... CA-MI-NHE!!!... E... UM E DOIS E TRÊS... DE NOVO!!!

 

Se tiver que enfrentar a gravidade da situação, só dá para fazer o essencial, ou seja, além de muita fé, bom humor e paciência, você faz o que tiver condições no momento.

Mas não deixe de se enxergar como um todo: um ser humano com características pessoais,  possuidor de habilidades, qualidades, carências, dificuldades e defeitos como qualquer outro...

E que, mais do que ninguém, precisa de sua melhor atitude.

 

Para enfrentar o(a) detonador(a) que deu uma ajudinha para ver você por baixo, colocando o pé na sua frente ou dando um puxão no tapete, reze.

(cá entre nós, como tem detonador nesse mundo, hein?...).

Reze para São Jorge e sua poderosa espada que matou o dragão. Para São Benedito, para o Santo Expedito - o das causas impossíveis, para Santo Onofre, para o Santo do Dia, não esquecendo de Ogum, Xangô e "OXALÁ!!! - Meu Pai venha me valer!!!."...

Reze muito por você e, naturalmente, por ele(a), se for capaz... Depois de tanta reza, ele(a) tem que acabar caindo.... rrssssss...... Em si, né?!?

 

E, de uma vez por todas, fica decidido: por baixo, só se for naquela horinha tão boa, que, se Papai do Céu com nosso pão de cada dia deixasse, a gente ia ficando... Mais e mais.... Huuummm...

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7/03/2011

Angela Moura

publicado por LauraBM às 00:13
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10
Jan 11

Por falar em felicidade, desta sensação, desta coisa abstrata, até certo ponto, que é a felicidade, creio que as pessoas confundem "alegria" com "felicidade". A primeira é passageira, enquanto que a segunda, segundo a opção de cada um, torna-se algo inerente ao ser.
Como cheguei a essa conclusão?
Vejamos: num baile de Carnaval, todos pulam, cantam, brincam, se divertem, enfim... Mas será que são todos felizes ou estão apenas alegres naquele momento? Felicidade vai muito além de alegria.
Da mesma forma, confunde-se "tristeza" com "infelicidade". A primeira é passageira, visto que nada dura para sempre.
Costumamos dizer, a meu ver de forma errada: "ah! que infelicidade ter acontecido isso ou aquilo"... quando o certo seria dizer: "ah! que tristeza o que ocorreu"... Sim, tristeza momentânea, pois vai passar, assim como as alegrias pequenas ou grandes também passam.

Já a FELICIDADE é diferente.
Então o que seria, de fato, ser feliz? Na minha opinião, seria ou é a capacidade de encontrar alegria nas pequenas coisas, coisas que fazemos todos os dias, bem corriqueiras mesmo. Ao lado disso, é saber perdoar-se (a si mesmo)... Bem mais importante do que perdoar ao outro, que não deixa de ser interessante, pois guardar uma mágoa acaba por nos envenenar.
Em resumo, ninguém pode ser feliz quando carrega culpas, mágoas e não tem a consciência tranquila - isso quando sua consciência é viva e atuante.

 

Há os que ignoram por completo a consciência e se julgam acima do bem e do mal...
Mas esses são casos à parte... e, francamente, não me interessam nem um pouco. Não são felizes nem infelizes... Apenas NÃO SÃO.
Ninguém passa uma vida sem aborrecimentos, tristezas, insucessos... Ninguém mesmo. Nesse caso, seríamos todos infelizes e isso não é verdade.

Então, volto a dizer, FELICIDADE não depende do que acontece fora da gente, do outro... Mas do que acontece no nosso íntimo e só no nosso íntimo.
Agora, por exemplo, passo por um momento triste, desagradável mesmo. E isso me torna infeliz? Nunca!! Jamais... Por que? Porque não sinto culpas, por que me sinto limpa.
Não sei se me fiz entender... Já falei sobre isso com outras pessoas, mas nem todos concordam comigo. No entanto, essa é a minha maneira de ver e de sentir a vida e eu espero continuar assim.
Olho para os lados... Sei que há desespero em muitas partes desse nosso planeta e isso me entristece... Por outro lado, sinto-me feliz por saber olhar para os lados, por não ser indiferente, ainda que doa olhar para os lados.
Quem só olha para si mesmo, talvez viva melhor... não sei...

Eu seria infeliz se não me importasse com o outro.
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12/01/2011
Regina Mas

publicado por LauraBM às 22:17
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10
Jan 10

loicasuja.jpgArroz, feijão, bife, ovo.

Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa primeira meta é a sobrevivência do corpo. Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica.

Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?

Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia.

 

A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas selecciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo.

Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa; sair à caça; perseguir.

Se não há silêncio a sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira ou vá para a beira da praia.

O litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente.

Cace o afecto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também. Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver.

Entre numa galeria de arte.

Vá assistir a um filme de um director que não conhece.

Olhe para sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista; abra portas e páginas.

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso mantém a gente em pé, mas não acaba com o cansaço diante de uma vida que, se a gente descuida, torna-se repetitiva, monótona, entediante.

Mas, nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo.

É que o ritmo dos dias é tão intenso que, às vezes, a gente esquece de se alimentar direito.

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3/07/2007

Martha Medeiros

publicado por LauraBM às 23:40
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12
Jan 09

chinesa.jpgHá no ar um certo queixume sem razões muito claras.
Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.
De onde vem isso? Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta António Cícero, uma música que dizia: "Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento".

Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são - ou aparentam ser.
Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho. As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias.
Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira de suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá  fora não está tão animada assim.

Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente.
Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados. Pra consumo externo, todos são belos, sexy, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores.
"Nunca conheci quem tivesse levado porrada/todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo".

Mas a vida tem graça. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores?
Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige?
Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que  você sai de casa?
Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé?

Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista. As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.
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Martha Medeiros

publicado por LauraBM às 22:50
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15
Jan 07

trevo_fada.gifQue o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
- Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
- Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
- Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
- Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
- Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
- Que o outro sinta quanto me dói a ideia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida, não porque lá está a sua verdade mas talvez seu medo ou sua culpa.
- Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais.
- Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo "Olha que estou tendo muita paciência com você!"
- Que se me entusiasmo por alguma coisa o outro não a diminua, nem me chame de ingénua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.
- Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
- Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: "Mas que chateação essa sua mania, volta pra cama!"
- Que se eu peço um segundo drinque no restaurante o outro não comente logo: "Pôxa, mais um?"
- Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
- Que o outro - filho, amigo, amante, marido - não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
- Que finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou,   nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas um pessoa: vulnerável e forte,  incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa   -   uma mulher.
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12/05/2005
Lya Luft

publicado por LauraBM às 23:03
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10
Jan 07

bebes_gatinhar.gif(Pelos olhos de uma criança)

Quando olho dentes-de-leão, eu vejo ervas daninhas invadindo meu quintal.
Meus filhos vêem flores para mãe e sopram a penugem branca pensando num desejo.
Quando olho um velho mendigo que me sorri, eu vejo uma pessoa suja que provavelmente quer dinheiro e eu me afasto.
Meus filhos vêem alguém sorrir para eles e sorriem de volta.
Quando ouço uma música, eu gosto e sei que não sei cantar e não tenho ritmo, então me sento e escuto.
Meus filhos sentem a batida e dançam. Cantam e se não sabem a letra, criam a sua própria.
Quando sinto um forte vento em meu rosto, me esforço contra ele. Sinto-o atrapalhando meu cabelo e empurrando-me para trás enquanto ando.
Meus filhos fecham seus olhos, abrem seus braços e voam com ele, até que caiam a rir pela terra.
Quando rezo, eu digo Tu e Vós e conceda-me isto, dê-me aquilo.
Meus filhos dizem, "Olá Deus! Agradeço por meus brinquedos e meus amigos. Por favor mantenha longe os maus sonhos hoje à noite. Eu ainda não quero ir para o céu. Eu sentiria falta de minha mãe e de meu pai."
Quando olho uma poça de lama eu dou a volta. Eu vejo sapatos enlameados e tapetes sujos.
Meus filhos sentam-se nela. Vêem represas para construir, rios para cruzar e bichinhos para brincar.

Eu queria saber se nos foram dados os filhos para os ensinarmos ou para aprendermos.
Aprecie as pequenas coisas da vida, porque um dia você poderá olhar para trás e descobrir que eram grandes coisas.
Meu desejo para você?
Grandes poças de lama e dentes-de-leão!!!
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Artigo recebido via Internet, s/autoria

publicado por LauraBM às 22:31
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10
Jan 06

janelamulherflores_aarte.jpgHouve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como reflectidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Às vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
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Cecília Meireles

publicado por LauraBM às 18:14
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10
Jan 05

Recebi esta mensagem, li-a e achei as conclusões finais bem esclarecedoras. Depois... parei e perguntei a mim mesma se eu também caminhei assim na vida, sem um rumo e um Norte. Concluí que tinha um rumo sim, mas sempre o destino me foi desviando; sempre lhe passei ao lado por muito que me esforçasse e esticasse os braços para o prender e voltar ao trilho. Tentei segurá-lo, mas ele sempre se desviou tanto que alguém acabava por apanhá-lo sem que eu conseguisse fazer alguma coisa mais. Era «o meu rumo» que outros me usurpavam. Assim fui seguindo pela trilha do possível, já que o desejado era inatingível. Hoje, ao olhar para trás, vejo uma vida que passou. Ao olhar para a frente vejo uma vida que já tem pouco para desejar. É tarde! Mas ainda gosto de ler sobre rumos traçados, seguidos e alcançados. ILUSÕES!

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17/11/2005

Laura B. Martins

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VIDAS SEM RUMO

farol_ceuazul.gifEra um sábado de sol e uma família aproveitava o início do verão para fazer um passeio diferente.
Informados de que uma ilha, situada à meia hora de barco do litoral, era um lugar agradável e belo, não hesitaram.
O pai comprou as passagens de barco, a mãe arrumou as crianças e chamou a avó para compartilhar do passeio.
Nas mãos uma mochila com alguns apetrechos de praia para garantir um dia tranquilo. E só.
Não se informaram sobre o que realmente encontrariam, nem sobre o que deveriam levar para passar o dia.
Não se inteiraram também sobre o que havia para ser visto e se tinha algum tipo de guia no local para facilitar-lhes a empreitada.
Quando desembarcaram não atentaram para os demais passageiros, para onde iriam, ou que rumo tomariam.
Discutiam entre si para decidir o que fariam e, por fim, acabaram tomando uma trilha, dentre as muitas que havia, e caminharam muito, sem saber sequer para onde se dirigiam.
Passaram por pequeninas vilas, cruzaram riachos e pontes, até alcançar uma praia pequena, sem movimento e sem grandes atractivos.
Os mosquitos e o sol inclemente tornaram o passeio ainda mais difícil.
A ausência de um local apropriado para o almoço, para um descanso, também foi motivo de discussão entre os membros da família.
Horas depois de terem desembarcado, o único desejo de todos era retornar ao barco e voltar o mais rápido possível para casa.
Não conseguiam conceber como alguém poderia ter, em sã consciência, recomendado um programa como aquele.
Quando, enfim, conseguiram encontrar o caminho de volta e localizaram o ancoradouro onde haviam desembarcado, puderam sentar-se à sombra e comprar água fresca para beber.
Todos cansados e irritados, começaram a perceber as pessoas em volta e notaram os comentários que faziam a respeito da ilha.
Uns falavam ter adorado a vista do morro onde ficava o farol.
Mas, de que farol falavam?
Outros diziam que a fortaleza construída há mais de duzentos anos era um espectáculo à parte.
Fortaleza? Onde fortaleza?
Falavam também de praias de águas mansas e transparentes onde as crianças podiam brincar sossegadas.
Onde, afinal, ficavam tais praias?
Quando a família se alojou no barco que a levaria de volta ao continente, pai, mãe, avó e filhos se entreolharam e se deram conta de que haviam desperdiçado o dia.
Perceberam que por falta de planeamento, de diálogo e de cuidado, deixaram de conhecer as belezas daquele lugar, e que haviam sofrido desnecessariamente.
Esboçaram um sorriso sem graça e voltaram para casa em silêncio, pensativos e desapontados.
.........................
Muitos também passamos pela vida assim.
Vivemos por viver, sem saber ao certo o que fazer dessa oportunidade abençoada.
Não planejamos nossas condutas e repetimos mil vezes os mesmo erros, insistindo em antigos vícios.
Não sabemos o que queremos alcançar, quem queremos ser, e assim desperdiçamos horas, dias, anos...
Desperdiçamos vida...
Quem não sabe aonde pretende ir não chega a lugar algum.
Corre o risco de andar em círculos ou, ainda, de acabar sofrendo riscos e dores desnecessárias.
Planeje, no presente, o seu futuro.
Trace rumos seguros para sua vida.
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www.momento.com.br

publicado por LauraBM às 23:36
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25
Fev 04

tabaco-cigarro-download.gif

Valerá mesmo a pena?

publicado por LauraBM às 22:52
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23
Fev 04

Eu_aprendi-castanho.gif 

Que não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas mostrar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto.
Que por mais que você corte o pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos de nosso caminho.
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.
Que jamais  posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis. Será uma tragédia para o mundo se eu conseguir convencê-la disso.
Que não importa quanto o meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Que as circunstâncias da minha infância são responsáveis pelo que eu sou; mas não pelas escolhas que fiz, quando adulto.
Que numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver.
Que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir pessoas, e saber lutar por tudo aquilo em que  acredito.
Que todo mundo quer viver no topo da montanha, mas que a felicidade e o crescimento estão na escalada.
Que é melhor dar conselho somente em duas circunstâncias: quando for pedido e quando for uma questão de vida ou morte.
Que minha existência pode mudar para sempre e em poucas horas, por causa de gente que nunca vi antes.
Que umas simples voltas no quarteirão com meu pai, nas noites quentes de verão, quando eu era criança fez maravilhas em mim quando fiquei adulto.
Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência; mas posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Que a melhor escola do mundo está na cabeça dos mais velhos.
Que quando se está apaixonado não dá para esconder.
Que quando duas pessoas discutem não significa que elas se odeiem.
Que quando  duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Que ninguém é perfeito até que eu me apaixone.
O coração que magoamos é como a folha de papel amachucado. Jamais voltará ao normal.
Que certas pessoas vão embora de qualquer maneira; quer eu queira ou não.
Que se apenas uma pessoa me disser «Você fez-me ganhar o dia!», o meu dia está ganho.
Que ter uma criança adormecendo nos meus braços é uma das maiores sensações de paz do mundo.
Que nunca se deve dizer "não" ao presente de uma criança.
Que quando seu bebê segura forte seu dedo mendinho, você foi fisgado para a vida toda.
Que ser generoso é mais importante do que estar certo.
Que eu posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da minha vida.
Que eu sempre posso rezar por uma pessoa quando não tenho condições de ajudá-la doutra forma.
Que não importa quão sério a vida me obrigue ser, todo mundo precisa de um amigo para brincar.
Que às vezes tudo que uma pessoa precisa é uma mão para segurar e um coração para entendê-la.
Que a vida é como um rolo de papel-higiénico. Quanto mais perto do fim, mais depressa passa.
Que devemos estar contentes por Deus por não nos ter dado tudo que pedimos.
Que o dinheiro não compra a elegância.
Que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Que são aqueles pequenos acontecimentos diários que fazem a vida tão espectacular.
Que debaixo de uma couraça tem sempre alguém precisando de reconhecimento e amor.
Que Deus não fez tudo num dia. O que me faz pensar que eu posso?
Que ignorar os fatos não muda a importância deles.
Que quando nos queremos vingar de alguém, apenas estamos deixando que a raiva se acumule.
Que eu preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou de ser controlada por eles.
Que o amor, e não o tempo, cura todas as feridas.
Que o jeito mais fácil de crescer como pessoa é cercar-me de pessoas melhores que eu.
Que a vida é dura, mas que eu sou mais duro (de roer).
Que as oportunidade não se perdem; alguém vai pegar as que eu perdi.
Que eu gostaria de ter dito mais uma vez a meu pai que eu o amo antes dele morrer.
Que se devem usar palavras suaves e macias porque talvez, amanhã, tenhamos que engoli-las.
Que não posso escolher como me sinto, mas que posso escolher como reagir a isso.
Que quanto menos tempo eu gastar fazendo uma coisa, mais coisas eu faço.
Que quando se cultivam tristezas, a felicidade vai bater noutro lugar.
Que todas as pessoas que encontramos merecem ser recebidas com um sorriso.
Que um sorriso é a forma mais barata para se melhorar o visual.
Mas... será que aprendi?
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William Shakespeare

publicado por LauraBM às 23:54
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20
Fev 04

bar.-menina-flores.jpg
Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO,
mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o OTIMISMO,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.
Que eu não perca a VONTADE DE VIVER,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o EQUILÍBRIO,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.
Que eu não perca a VONTADE DE AMAR,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo,
pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo,
escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a GENICA,
mesmo sabendo que a derrota e a perda
são dois adversários extremamente perigosos.
Que eu não perca a RAZÃO,
mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos
e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigirá esforços incríveis
para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR
que existe em meu coração, mesmo sabendo que
muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de SER GRANDE,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno.
E, acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que DEUS ME AMA INFINITAMENTE,
e que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um
é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois...
A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO AMOR!

Amorosamente,
Francisco Cândido Xavier.

publicado por LauraBM às 16:25
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15
Fev 04

Acorda_menina_peq.gif
Acorda menina, vem cá!!!
Você já conhece esse meu jeito
De chamar pra vida, né?
Pra brigar pelo seu dia como ele merece.
Um dia passa rápido, num piscar de olhos
E é um tempo precioso demais para se perder.
Como se fosse um dia qualquer...

Acorda, menina ... menino.
Tem que ser assim.
A vida não pega ninguém pela mão e sai por aí
Transformando caminhos difíceis e tortuosos
Em passeios agradáveis.
Quantas vezes você ganha colo
Pra chorar as sua mágoas??
Ou um ouvido paciente
Pra escutar os seus lamentos??

Não desanime, não, achando que só você
Conhece a Solidão...
As Crises... As Dificuldades...
Olhe em volta e acorda.
Acorda porque o último instante
Da madrugada escura
É aquele que puxa o brilho da manhã.
E essa manhã bonita e ensolarada
Nascerá pra você,
Desde que você acorde.

Acorde a tempo de fazer amigos
E descobrir que você é capaz de amar...
Amar (quem sabe?) quem está ai ao seu lado
Nesse instante!!
Dá um sorriso,
dá um sorriso pra quem se esqueceu
Como faz isso.

Anda, observa, conversa, sorria, chore,
Só não vale se entregar...
Quem se entrega, cedo ou tarde descobre
Que não é legal.
Acorda com coragem
Pois a coragem é a grande aliada do ser humano.
No momento em que se arrisca, e arrisca tudo,
Você começa a ser um vencedor.
E a vida é muito maior e melhor do que parece.

Depende só de você!!

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Texto: Vivi De Marco

publicado por LauraBM às 14:05
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10
Fev 04

tabaco-imag.palavras.gif

publicado por LauraBM às 22:58
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:

R O D A P É

TELEFONES S.O.S.

"Vítimas de violência"

Números nacionais:
- SOS Mulher 808 200 175 (Linha Azul)
- Informação Mulher Vítima de Violência: 800 202 148
- Solidariedade à Mulher : 808 202 710

Lisboa:
- APAV, Associação Portuguesa de Apoio à Vítima: 21 888 4732
- Solidariedade à Mulher : 808 202 710
- UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta):

Rua de São Lázaro, 111 - 1.º Dto. Telefone: +351 1 886 79 86 - Fax: +351 1 886 70 90

Coimbra:
- S.O.S. Mulher/ Fundação Bissaya Barreto: 239 832073
- APAV, Associação Portuguesa de Apoio à Vítima: 239 702363 - www.apav.pt

Sintra:
- Informação à Mulher: 21 916 1404

Açores:

- SOS Mulher Angra do Heroísmo

- Rua Álvaro Martins Homem, 12 - 9700 - 017 Angra do Heroísmo - Telefone: 295 217860 Fax: 295 217 837

Ponta Delgada - 296 283221
- UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta):

Ponta Delgada - Rua de São João, 33 A - 2º 9500 - 107 Ponta Delgada Telefone/Fax: 296 283 221

"Gravidez e Planeamento Familiar"
- Solidariedade à Mulher/Gravidez não desejada: 808 202 710
- Lisboa - S.O.S. Grávida/ informação e apoio: 21 395 2143
- Lisboa - Despedimentos por Gravidez: 21 796 4027

"Suicídio"
- Telefone da Amizade - Angústia, solidão e prevenção suicídio: 800 205 535

Lisboa - Centro S.O.S. - Voz Amiga: 21 3544 545 - Das 16h às 07 horas

Ajuda na solidão, angústia, desespero e prevenção do suicídio.
Viseu - Telefone S.O.S. Palavra Amiga das 21h à 1 hora (032) 424282
Coimbra - Telefone S.O.S. Telefone Amigo das 16h à 1 hora: (039) 721010 - Prevenção do suicídio

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